Proposta da Anatel quer reprimir mercado de celulares irregulares comercializados online
Aparelhos do chamado “mercado cinza” normalmente não atendem a quesitos de produtos regularizados.
Nesta Quarta-feira (13), a Anatel abriu a consulta pública da proposta de metodologia de cálculo de multas relativas ao uso de equipamentos não homologados, focando nos celulares. O prazo de contribuição deve ser feito através do site Participa em até 45 dias.
Proposta da Anatel quer reprimir mercado de celulares irregulares comercializados online.
Aparelhos do chamado “mercado cinza” normalmente não atendem a quesitos de produtos regularizados.
O objetivo da Anatel é reprimir o mercado de produtos irregulares comercializados online. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações , aparelhos do chamado “mercado cinza” normalmente não atendem a quesitos de produtos regularizados.By Clever AdveBy Clever Avertisin
Como diferenciar um produto regularizado?
Os celulares regularmente importados são aparelhos originais de fábrica e com configurações adaptadas aos países a que se destinam. Além do direito à assistência técnica, a certificação e homologação de acordo com a regulamentação da Anatel garantem ao consumidor a qualidade e segurança do aparelho.
Como a multa é calculada?
São diversos os itens que fazem parte do cálculo da multa proposta na consulta pública. Um deles, é o valor unitário do produto irregular, além do porte da empresa e da presença.
Para a determinação do valor final da punição, são examinados os atenuantes e agravantes do caso de acordo com o Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas da Anatel.
A Lei Geral de Telecomunicações estabelece que a Anatel pode aplicar multas de até R$ 50 milhões por infração.
Apreensões.
A ação conjunta de fiscalização tinha como alvo a comercialização de celulares que não são homologados pela Anatel, e faz parte das atividades do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) do órgão regulador.
Segundo a Anatel, os celulares apreendidos na Operação são importados e possuem indícios de falsificação. Para serem considerados aparelhos irregulares (ou piratas), é levado em consideração os critérios como certificação e a homologação da agência, cujo documento é indicador de que os smartphones apresentam os requisitos mínimos de qualidade e segurança exigidos pela legislação brasileira.
Na primeira fase da Operação “Depois da Folia”, que aconteceu também no Rio de Janeiro, no dia 3 de março no centro de distribuição e nas lojas da varejista, foram apreendidos cerca de 200 celulares, que foram avaliados em R$ 300 mil. Com a segunda fase de fiscalização, o total de aparelhos irregulares apreendidos chega a 543, com um valor estimado de R$ 800 mil.
Fonte: MinhaOperadora.