Leis da Robótica
Três Leis da Robótica são, na verdade, três regras e/ou princípios idealizados pelo escritor Isaac Asimov a fim de permitir o controle e limitar os comportamentos dos robôs que este trazia à existência em seus livros de ficção científica.
Asimov foi um prolífico escritor não apenas de ficção científica mas também de obras científicas, publicando ao todo mais de 500 livros e contos ao longo dos seus 52 anos de carreira; entre eles incluindo-se “Eu, Robô” e “Manual de Robótica, 56 Edição, 2058 d.C.“
As três diretivas que Asimov fez implantarem-se nos “cérebros positrônicos” dos robôs em seus livros são:
- 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
- 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
- 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
- Mais tarde Asimov acrescentou a “Lei Zero”, acima de todas as outras: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
Asimov foi crítico da peça teatral R.U.R. (1920) de Karel ?apek, obra onde a palavra robô, criada por Josef ?apek, irmão do autor, é apresentada pela primeira vez. Apesar de suas críticas negativas, reconhecia o valor R.U.R., por esta ter introduzido a palavra “robô” na ficção científica. Criou a três leis, a fim de evitar revoltas de robôs, como aquela mostrada na peça de ?apek (ver: Rebelião das máquinas).