Como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes? (LGPD)
Saiba como proteger os dados pessoais dos seus clientes de ataques virtuais, colocando em prática estratégias simples de segurança digital.
Ter informações sigilosas roubadas é certamente algo que causa receio não só para escritórios de advocacia digital, como para qualquer outro negócio. Aliás, ficar à mercê de ataques cibernéticos não está nos planos de quem lida com o armazenamento e manipulação de dados confidenciais de clientes, não é mesmo? Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes?
Antes de responder a essa pergunta, precisamos entender primeiramente o cenário nacional em relação aos ataques cibernéticos. Afinal de contas, o Brasil está na 5ª posição entre os países onde ocorrem mais crimes virtuais contra empresas.
Apesar de ter uma economia forte e possuir uma alta concentração de grandes empresas, o Brasil está numa posição estratégica para ataques cibernéticos na América Latina. Segundo o levantamento realizado pela Consultoria Alemã Roland Berger, o país está atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
Diante da realidade exposta, o advogado online precisa estar duplamente precavido: ele deve zelar não só pelos seus dados pessoais, como também pelos documentos dos seus clientes. Até porque, se essas informações confidenciais caírem em mãos erradas, podem causar danos irreparáveis.
Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes e que isso afete a imagem do seu escritório? Entenda nesse artigo o que é cybercrime e confira dicas práticas para não ser a próxima vítima de ataques digitais!
O que é cybercrime?
Crimes cibernéticos ou cybercrimes são ações criminosas realizadas através de dispositivos eletrônicos, computadores e redes compartilhadas. Geralmente eles envolvem invasões de sistema, falsidade ideológica, roubo de dados pessoais e práticas de injúria na internet e resultam em danos a patrimônios ou estresse emocional.
No entanto, os problemas relacionados à segurança digital de um escritório de advocacia estão diretamente associados ao desconhecimento sobre esse assunto. Ou seja, é bastante comum que os advogados negligenciam essa parte do negócio por acreditarem que a responsabilidade deve ser apenas dos profissionais de Tecnologia da Informação.
Contudo, a equipe de TI apenas propõe soluções e melhorias no sistema. Melhor dizendo, é ela quem apaga o fogo na “hora da confusão”, quem disponibiliza ferramentas de backup, etc. Por isso, é fundamental ter um profissional especializado em segurança da informação dentro da equipe.
Sendo assim, o principal motivo apontado para os problemas relacionados aos ciberataques é a ausência de profissionais na área de proteção de dados. O que significa que a falta de segurança digital e utilização de softwares deficientes deixam o escritório vulnerável a ataques de hackers.
Obviamente, existe um setor especializado para cuidar da prevenção e monitoramento de fraudes. E esse profissional pode ser um advogado especializado em análise de dados jurídicos. Por isso, não basta apenas realizar investimentos em tecnologia sem que haja um preparo da equipe para lidar com tantos sistemas e softwares.
Cybercrimes e seus reflexos no direito brasileiro
Após o início da pandemia, o número de crimes virtuais cresceu consideravelmente no Brasil, é o que explica o relatório da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America. Só entre janeiro e setembro de 2020, foram mais de 3,4 bilhões de tentativas de cybercrimes no Brasil, totalizando 20 bilhões em toda a América Latina.
Para complementar, entre janeiro e abril, a Interpol detectou 58 mil links suspeitos e 907 mil spams em softwares maliciosos. Em relação às denúncias de crimes cibernéticos, foram registradas 156.692 denúncias anônimas, um número muito acima de 2019, no qual foram registrados 75.428. Sem dúvidas, esses dados revelam os desafios enfrentados no home office pelos profissionais do direito e de segurança da informação.
Vale salientar que um crime virtual pode ocorrer de diversas maneiras. Por exemplo, seu escritório pode utilizar uma rede de wi-fi insegura ou então baixar algum arquivo suspeito. Além disso, o seu funcionário pode abrir um e-mail desconhecido ou até mesmo realizar uma busca na internet num site com pouca credibilidade.
Então, como as fontes são diversas, fica um pouco difícil rastrear comportamentos criminosos no ambiente digital e aumentam as dúvidas de como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes.
Outrossim, uma das ações mais mais temidas é o ransomware, que é quando uma empresa tem o seu banco de dados invadido e criptografado para uso posterior. Logo em seguida, o hacker entra em contato pedindo dinheiro em troca dos dados sequestrados.
Esse tipo de crime coloca em risco os dados confidenciais de advogados, clientes, financeiro e administrativo da empresa. Além disso, ele pode prejudicar organizações jurídicas e destruir o trabalho dos advogados.
Como identificar os tipos de cybercrimes?
Para identificar os tipos de cybercrimes na internet é necessário entender as suas particularidades, pois eles são categorizados de acordo com a dinâmica. Mas de antemão, vale dizer que eles podem ser puros, mistos e comuns, como também serem próprios e impróprios.
Outrossim, entendê-los nos ajuda a saber se estamos sendo vítimas de algum golpe e a saber como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes. Assim, podemos nos prevenir contra futuras ameaças financeiras e morais. Saiba mais!
Cybercrimes Puros, Mistos e Comuns
Os cybercrimes puros são aqueles em que o computador (ou outro equipamento físico) é o principal alvo dos criminosos. Ou seja, os dados e sistemas de um computador pessoal ou corporativo podem sofrer ataques físicos.
Enquanto isso, os cybercrimes mistos ocorrem quando esse mesmo computador serve de arma para a prática de delitos. Ou seja, o aparelho é utilizado para fraudes ou jogos ilegais.
Já os cybercrimes comuns ocorrem quando os equipamentos físicos (computadores, celulares) são utilizados para guardar informações ilegais ou roubadas.
Cybercrimes Próprios e Impróprios
Os crimes próprios e impróprios se diferenciam pelo objetivo final. Nos crimes próprios, o sistema é a vítima, objeto e motivo da infração. Ou seja, nessa categoria, o hacker pode invadir o sistema, realizar alterações de dados, inserir novas informações, etc.
Porém, os cybercrimes impróprios visam atingir um patrimônio ou outro bem jurídico, através da tecnologia. No entanto, ele não é facilmente mensurado, pois atinge bens imateriais armazenados.
Vale dizer que ambos são igualmente prejudiciais aos escritórios de advocacia e podem causar danos irremediáveis a eles.
E quais são os crimes cibernéticos mais comuns?
Os crimes cibernéticos mais comuns são:
- Cobrança fraudulenta;
- Roubo de identidade e de senha;
- Falsa identidade;
- Pedofilia;
- Estelionato;
- Espionagem Industrial;
- Calúnia e Difamação;
- Cyberbullying;
- Discurso de ódio;
- Mobile Malware;
- Phishing.
Por fim, antes de saber como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes, conheça as leis que são aplicadas nesse tipo de situação.
Qual a Lei aplicada em caso de crime virtual?
No Brasil, existem duas leis que tratam da segurança de dados dos usuários na internet, que são a Lei nº 12.737/2012, também conhecida como Lei dos Crimes Cibernéticos e a Lei nº. 12.735/2012.
Ambas tipificam os crimes cibernéticos e modificam o Código Penal, com a implementação de penas para as pessoas infratoras. Ademais, elas abrangem atividades como disseminação de software com o objetivo de interceptação de dados, uso de dados de cartões alheios sem autorização, invasão de redes e distribuição de vírus em computadores.
Ou seja, está proibido invadir dispositivos alheios a fim de adulterar, obter ou destruir as informações existentes. Além disso, elas destacam as penalidades para quem deseja obter vantagens de forma ilícita.
Aliás, outra questão importante sobre esse tema se refere ao Marco Civil da Internet, que existe desde 2014. O recurso tem como objetivo proteger a privacidade e os dados dos usuários da internet, garantindo privacidade, perante à lei.
Por fim, você já deve ter ouvido falar na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), aprovada em agosto de 2018, mas que começou a vigorar em 1º de agosto de 2021. Confira a seguir do que ela se trata e como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes.
Ter informações sigilosas roubadas é certamente algo que causa receio não só para escritórios de advocacia digital, como para qualquer outro negócio. Aliás, ficar à mercê de ataques cibernéticos não está nos planos de quem lida com o armazenamento e manipulação de dados confidenciais de clientes, não é mesmo? Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes?
Antes de responder a essa pergunta, precisamos entender primeiramente o cenário nacional em relação aos ataques cibernéticos. Afinal de contas, o Brasil está na 5ª posição entre os países onde ocorrem mais crimes virtuais contra empresas.
Apesar de ter uma economia forte e possuir uma alta concentração de grandes empresas, o Brasil está numa posição estratégica para ataques cibernéticos na América Latina. Segundo o levantamento realizado pela Consultoria Alemã Roland Berger, o país está atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
Diante da realidade exposta, o advogado online precisa estar duplamente precavido: ele deve zelar não só pelos seus dados pessoais, como também pelos documentos dos seus clientes. Até porque, se essas informações confidenciais caírem em mãos erradas, podem causar danos irreparáveis.
Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes e que isso afete a imagem do seu escritório? Entenda nesse artigo o que é cybercrime e confira dicas práticas para não ser a próxima vítima de ataques digitais!
Por que você deve adaptar seu escritório à LGPD contra crimes digitais?
É muito importante que você adapte o seu escritório virtual à LGPD para promover uma mudança quando se trata de cibersegurança. Dessa forma, você irá evitar problemas futuros em relação aos dados dos seus clientes. Aliás, essa é uma das melhores formas de como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes.
Ademais, o Art. 1º da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 dispõe sobre o:
“tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”.
Sendo assim, a lei determina que as empresas sigam uma série de regras em relação ao tratamento e manuseio de dados pessoais em ambientes offline e online. Ou seja, a partir de agora, o advogado deve ter um cuidado redobrado com o uso de informações sensíveis que dizem respeito ao seu cliente.
Sem dúvidas, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais também trouxe novos desafios para a Justiça Digital. Analogamente, ela também ampliou as oportunidades para escritórios de advocacia e outros setores melhorarem a relação entre cliente e empresa e promover medidas de segurança contra ataques.
Em outras palavras, o seu escritório é responsável em desenvolver estratégias para proteger os dados pessoais dos seus clientes. E essas medidas vão muito além de contratar um software e deixá-lo trabalhar de forma automática. Deve haver um esforço conjunto de toda a equipe.
Ter informações sigilosas roubadas é certamente algo que causa receio não só para escritórios de advocacia digital, como para qualquer outro negócio. Aliás, ficar à mercê de ataques cibernéticos não está nos planos de quem lida com o armazenamento e manipulação de dados confidenciais de clientes, não é mesmo? Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes?
Antes de responder a essa pergunta, precisamos entender primeiramente o cenário nacional em relação aos ataques cibernéticos. Afinal de contas, o Brasil está na 5ª posição entre os países onde ocorrem mais crimes virtuais contra empresas.
Apesar de ter uma economia forte e possuir uma alta concentração de grandes empresas, o Brasil está numa posição estratégica para ataques cibernéticos na América Latina. Segundo o levantamento realizado pela Consultoria Alemã Roland Berger, o país está atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
Diante da realidade exposta, o advogado online precisa estar duplamente precavido: ele deve zelar não só pelos seus dados pessoais, como também pelos documentos dos seus clientes. Até porque, se essas informações confidenciais caírem em mãos erradas, podem causar danos irreparáveis.
Então, como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes e que isso afete a imagem do seu escritório? Entenda nesse artigo o que é cybercrime e confira dicas práticas para não ser a próxima vítima de ataques digitais!
Quais as principais ações da Gestão Preventiva contra crimes cibernéticos?
As principais ações da Gestão Preventiva contra crimes cibernéticos são:
- Investir em tecnologias de segurança da informação;
- Criar senhas seguras para os e-mails corporativos;
- Ter cuidado com sites;
- Instalar um bom antivírus e ative o firewall;
- Fazer backups dos arquivos;
- Utilizar um software jurídico seguro.
Quer saber como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes? Confira a seguir como cada uma dessas práticas impactam o escritório do futuro!
Como impedir que seu escritório seja vítima de cybercrimes: veja 6 dicas práticas de segurança virtual
Além de adaptar o seu escritório à LGPD, existem diversas outras ações que você pode colocar em prática no seu escritório, como por exemplo:
#1 Invista em segurança da informação
É fundamental que o seu escritório invista em tecnologias de segurança da informação. Isso porque essa ação preventiva não só protege os dados dos seus clientes, como também as informações e arquivos importantes da sua empresa. Vamos supor que seu escritório utilize alguma ferramenta de armazenamento em nuvem, como o Escritório Online Jusbrasil.
Primeiramente, é preciso que todos se conscientizem sobre a utilização da internet de forma correta. Por isso, implemente medidas de segurança e elabore planos, caso algo não saia como o esperado.
#2 Crie senhas seguras para os e-mails corporativos
Ao utilizar e-mails corporativos, escolha senhas complexas e com caracteres especiais. Além disso, evite utilizar chaves de segurança iguais para contas diferentes, pois as chances dos dados dos seus e-mails do seu escritório serem furtados são enormes.
#3 Tenha cuidado com sites
Sabe-se que a pesquisa jurídica é uma das atividades mais recorrentes dos advogados em escritórios. Porém, não é fácil encontrar informação segura e de qualidade na internet. Então, além de dar atenção aos e-mails, tenha cuidado também com os sites acessados.
Por isso, utilize uma tecnologia de busca confiável, como o Jusbrasil PRO. Certamente você encontrará nele um acervo completo com documentos importantes de Diários Oficiais e Tribunais de todo o país.
#4 Instale um bom antivírus e ative o firewall
E por falar em segurança digital, não deixe de instalar um antivírus e atualizá-lo frequentemente. Assim você poderá reduzir as ameaças, eliminar vírus e proteger os seus sistemas de ataques cibernéticos.
#5 Faça backups dos arquivo
Outra forma de manter os arquivos em segurança é realizar backups periodicamente. Ou seja, você poderá copiar os arquivos do seu escritório para servidores ou HD’s e assim garantir que todos os dados dos seus clientes estarão devidamente guardados.
#6 Utilize um software jurídico seguro
Enfim, utilize um software jurídico que seja confiável para realizar o armazenamento e centralização de documentos do seu escritório. Além disso, escolha o sistema que traz mais confiabilidade ao seu negócio e que seja referência no segmento jurídico.
Ou seja, se você deseja trazer mais segurança à prática jurídica do seu escritório, certamente vai gostar de conhecer as funcionalidades do Jusbrasil PRO.