Cobertura 4G chega a quase 5 mil municípios confira onde estão as antenas

Dos 5.570 municípios do Brasil, 4.997 estão cobertos por redes 4G. A região atendida pelas antenas corresponde a uma área onde moram 97,5% da população brasileira, de acordo com o balanço de julho do SindiTelebrasil (Sindicado Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), divulgado na última sexta-feira (4). No período de agosto do ano passado até julho deste ano, 408 cidades receberam as redes da quarta geração de telefonia móvel — um crescimento de 8,9%. Neste intervalo de um ano, 15,2 milhões de novos chips 4G foram ativados. Atualmente, o país conta com cerca de 161,4 milhões de linhas 4G operantes. Relacionadas Bolsonaro admite conversas com EUA .

5G começa a sair do papel Mesmo com o adiamento da licitação das frequências que serão utilizadas exclusivamente para a rede 5G brasileira, operadoras começaram a adaptar seus serviços para lançar a quinta geração por aqui. A Claro deu o pontapé inicial do 5G DSS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, da sigla em inglês) no dia 14 de julho, em áreas restritas de São Paulo e Rio de Janeiro. Pouco depois, a Vivo inaugurou sua rede com a mesma tecnologia em regiões de oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre). Já a TIM planejou o início do seu 5G DSS comercial para o começo de setembro, nas cidades de Bento Gonçalves, Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS). Entretanto, a operadora havia feito testes públicos em grandes eventos como Rock in Rio e CCXP. O 5G DSS é de implementação mais simples do que será a adaptação para o 5G que chegará após o leilão, segundo Celso Birraque, diretor de redes e acessos móveis da Claro. “A implementação do 5G DSS, com base no 4G, pra claro está sendo um processo bastante natural porque a gente já passou por um processo de modernização da rede que nos deixou bem preparados para este momento. A partir do momento que o fornecedor de terminal e o de rede, no caso a Ericsson e a Motorola neste primeiro momento, foi disponibilizado, a implementação foi uma coisa  relativamente simples e rápida”, afirma Birraque.

O 5G do pós-leilão demandará mais investimento por parte das operadoras. “Não é tão rápido como o DSS porque o 3.5 GHz vai demandar uma infraestrutura adicional. Diferente do DSS, não é só uma placa. Vai precisar colocar um rádio na torre, uma antena diferenciada”, explica. De acordo com o ministro das Comunicações Fábio Faria, o leilão das frequências exclusivas de 5G foi empurrado para 2021 por conta da pandemia novo coronavírus, que impediu que os testes de campo necessários fossem feitos neste ano.

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