Google maps abre dados gps mostrar impactos quarentena.
O maior acervo de dados de localização do mundo, o histórico de GPS dos celulares Android conectados ao Google Maps, está compartilhando informações com autoridades governamentais e pesquisadores. Assegurando anonimato às informações entregues, o Google “COVID-19 Community Mobility Reports” procura ajudar a determinar se a quarentena está sendo respeitada e quais são as consequências no combate ao novo coronavírus.
As informações divulgadas são públicas e podem ser baixadas em PDF no site da Google. Fique tranquilo, todos os dados coletados do histórico de localização do Google Maps foram convertidos em uma análise geral de comportamento separada por estado em cada um dos 131 países .
A Google acredita que esses relatórios podem ajudar autoridades da área de saúde a entender como a sociedade está se reajustando para se adequar às exigências dos governos e apelos da Organização Mundial de Saúde por isolamento físico. Da mesma forma, os dados podem ajudar governantes de países em estado crítico de saúde a determinar quais os melhores horários para permitir o funcionamento do comércio essencial.
Documento descreve principais mudanças nos hábitos dos cidadãos.Fonte: Google
“Somando-se a outras ferramentas que autoridades de saúde devem ter, nós torcemos que esses relatórios ajudem a tomada de decisões para gerenciamento da pandemia da covid-19. Essa informação poderia ajudar oficiais a sugerir melhores horários para abertura de comércios e mais recomendações para serviços de delivery, baseando-se na mudança nos horários com maior locomoção, por exemplo.”, diz em comunicado que antecede a apresentação dos documentos.
De forma semelhante, o Facebook compartilhou relatório sobre o comportamento de cidadãos norte-americanos para autoridades dos Estados Unidos.
O Brasil e a quarentena
Em geral, a locomoção do brasileiro sofreu redução significativa desde os primeiros dias de março até o dia 29 de março — data final da análise. Os gráficos revelam que o cidadão cancelou suas idas a locais de recreação e lazer — incluindo restaurantes, shoppings, cinemas e mais —, mudou os hábitos de compras e uso de transporte público.
O brasileiro também deixou de frequentar o ambiente de trabalho; enquanto a locomoção para locais marcados como “residenciais” aumentou quase 20% desde meados de março.